José Carlos Libâneo nasceu em Angatuba, cidade do interior do
estado de São Paulo, no ano de 1945 e cursou o ensino fundamental e médio no
Seminário Diocesano de Sorocaba (SP). Graduou-se em filosofia na PUC
(Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), em 1966. Em 1984 tornou-se
“MESTRE” da educação escolar brasileira e “DOUTOR” em educação, posteriormente.
Em seu livro “Democratização da Escola Pública – A Revisão
Crítico-Social dos Conteúdos”, José Carlos Libâneo defende um modelo de escola
mais concentrada nas classes sociais menos favorecidas, onde seus métodos de
ensino fossem principalmente pautados no estímulo do desenvolvimento da
consciência crítica de cada indivíduo a fim de despertá-lo para a sua condição
de oprimido e proporcionar a ele subsídios para que venha a se tornar um agente
transformador da sociedade. Essa educação deveria servir como um instrumento de
luta para a compreensão e transformação dos conceitos sociais.
Valorizava o uso de um conhecimento que possibilitasse a liberdade
intelectual e política para as que as pessoas dessem real significado à
informação, julgando-a criticamente e tomando decisões mais livres e acertadas .Assim, ele propõe quatro pilares básicos para a escola de hoje,
que juntos formam uma unidade, dependes um da realização dos outros.
O primeiro deles é o de preparar os alunos para o processo
produtivo e para a vida na sociedade atual, investindo na formação geral, isto
é, no domínio de instrumentos básicos conhecimentos, conceitos, habilidades,
valores, atitudes que propiciem uma visão de conjunto das coisas, capacidade de
tomar decisões, de fazer análises globalizantes de interpretar informações, de
trabalhar em equipes interdisciplinares etc.
Em segundo lugar, auxiliar os alunos nas competências do pensar
autônomo, crítico e criativo, para que estes possam desenvolver a capacidade de
aprender, de desenvolver os próprios meios de pensamento, de buscar
informações.
O terceiro é a formação para a cidadania crítica e participativa,
onde escolas criem espaços de participação dos alunos dentro e fora da sala de aula
de forma organizada onde estes possam praticar democracia, iniciativa,
liderança e responsabilidade.
O quarto objetivo é a formação ética. É urgente que os diretores,
coordenadores e professores entendam que a educação moral é uma necessidade premente
da escola atual e que eles precisam constantemente investir na capacitação
efetiva para empregos reais e na formação do sujeito político socialmente
responsável.
Ele acreditava na reforma educacional como objeto de transformação
e crescimento e por isso mesmo ficou conhecido como um dos maiores pensadores
do nosso país, contribuinte importantíssimo na defesa intransigente da
consolidação de uma escola pública de qualidade em nosso País.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
http://splashurl.com/m65ajca
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